quinta-feira, outubro 20, 2005


dialogue with the sphinx

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma Voz na Pedra

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Não sei se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.



ANTONIO RAMOS ROSA

Anónimo disse...

achei k te devia mandar uma palavrinha do outro lado do mediterraneo... e ninguem melhor k tu pra compreender a subliminar mensagem poetica...

talvez, um dia, te mande algo meu. agora n consigo escrever... tenho uma dor que me amargura.

beijo enorme sophie

Aeval disse...

Amiga que saudades!!!
Leio as tuas palavras e fico inquieta...devo-me preocupar???
Espero que estejas ébria mas de tantas emoções novas que estás a viver aí...
Agarra essa tua experiencia com tenazes de caranguêjo.

Diverte-te como só nós sabemos!!!
Beijos grandes