Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi p’ra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... p’ra me encontrar...
Florbela Espanca
13 comentários:
afinal não pensas só em sexo...
andas à procura dos fantasmas que sempre te assombraram
contraditoriamente, paradoxalmente, como toda a gente
E não me queres dizer isso pessoalmente??? Talvez ficasses surpreendido com tudo o que penso e procuro...
"A nossa pálida razão esconde-nos o infinito."
Jean-Arthur Rimbaud
pessoalmente apenas te daria o calor capaz de baralhar os teus pensamentos... para na cegueira da tua procura encontrares algum conforto
Nao me parece que consiga encontrar algum conforto numa pessoa que se esconde atras de um anonimato...
ok, ok, ganhaste
aparece na via latina na sexta às seis da manha ao pé da máquina de tabaco do piso de baixo
E que tal hoje no Zé às 11???
hoje não posso. e o Zé é pouco romântico. aniquila os meus impulsos de serenidade amorosa. e preciso deles para falar contigo pela primeira vez. fica pra sexta. na via. as seis da manha. na maquina de tabaco. do piso de baixo.
e q tal amanha dizeres alguma coisa pra te ir levar ao autocarro? desde q seja o suficientemente tarde... eheh....
ok. já vi q não me levas a sério. assim não dá mais. não consigo...vai-me custar muito mas...ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÒS!!
desculpa. quero passar o 25 de abril contigo.pode ser?
Não passas de um imberbe...
eu sei que a indecência do meu afecto encobriu o brilho que ja vi nos teus olhos. e assim te deixou desistente de dares a atenção que no fundo me querias dar. mas é mesmo assim que os afectos são. indecentes e piratas. que nos usam como actores de um circo desconhecido onde os nossos fantasmas são obrigados a bater palmas. e para quê? para eles existirem, só para eles existirem. o resto é mesmo o venenoso trivial que chutamos pra veia e dizemos que é o paraíso...
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