Em meio a toda dor,
Percebi quem és...
És a culpa que carrego nos ombros,
És a vida que deixei de viver,
Os sonhos que abandonei.
És todo veneno amargo que provei,
Os caminhos errados que trilhei.
És os versos que não fiz,
Os nós que não desatei.
És todas as dúvidas que me queimam a alma,
Todo amor que não fiz,
Que não recebi... Que não dei.
És todos os desenganos,
Todas as desilusões,
Todas as confusões que gerei.
És a única resposta pra todas as minhas perguntas,
As chaves de todas as portas trancadas,
A insônia das noites de silêncio,
Em que escrevi sem parar...
És o sentimento que me sufoca,
O grito preso na garganta,
És a venda que cobria meus olhos,
O espinho que me magoava a carne.
És tudo isso e muito mais...
És também a liberdade que hoje te dou
E o amor que guardo pra ti...
E te deixo em paz!!!
Vinha
Sem comentários:
Enviar um comentário