sexta-feira, janeiro 21, 2005

O elo da vida

Nossa vida é um elo em que tudo e todos tem a ver
Não quero agora que vivas novamente
Acabaste de deixar os vermes te comerem
Tu és mesquinho nos teus actos e sentimentos
E eu tive esperança
Tu não mudaste, e não percebi
Teus defeitos novamente me magoaram
Tomara que um dia tu não termines sozinho
A vida é um elo e temos que nos firmarmos
E tu não percebeste
Tu não quiseste voltar atrás
E eu não quis que o tempo tivesse passado
Acabou
Hoje eu sou madura o suficiente
para saber que te conheço muito bem
Pena, que pena
Gostaria de não sentir-me assim
Tão desorientada
Tu eras meu tudo e agora tu te foste
Por que eu tenho que agarrar-me em pequenas
oportunidades?
Tão subtis
Não venhas de novo, não
Não percas teu tempo com um passado,
magoado
Eu já não sou feliz e não tentes mais nada
Nem tentes me possuir, pois mesmo assim acabou
É o fim dos tempos, tempos perdidos
Tu não me percebeste
E eu não me importei
Hoje, talvez, eu não seja a mesma
E agora tu já não soubeste aproveitar
Ruim é que as palavras não voltem,
pois aí eu não precisaria repetir tudo novamente
Meu amor foi-se com a brisa
que um dia me consolou.
Nem tentes me seduzir
Não,o amor não é assim
Doeu demais mas,
acabou.

Fernanda Lohn Ramos

1 comentário:

Anabi disse...

Oie,

Sou a Fernanda, que escreveu esta poesia.
Legal seu post.

Abraços,
FLohn