É o fim dos sonhos
é o fim do abstrato
das nuvens,
do tempo,
da meditação.
Caio qual elefante baleado,
desabo das infâmias erectas,
e estirado na rocha,
ainda vivo respiro.
Olho para o alto,
o céu, o "heaven";
Olho nos olhos de um anjo
amorfo e sem asas
(uma dessas criaturas
a quem damos
corpos e vôos)
e pressinto dias
deliciosamente decadentes.
Abílio Mateus Jr.
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