Vivendo dividida e fragmentada,
Evadiste-te de ti mesmo,
Construindo aridez no teu trilho.
Cada passo conduzido por medo interior,
Silenciosamente alimentando a covarde em ti,
A dor que infliges é a sua ração.
“Hipnotizada”, a tua mãe diz,
“Perdida em emoções”, amigos murmuram,
Temendo beijar os lábios da realidade,
Conscientemente condescendendo com biltres,
Governando o reino da ambiguidade,
Em ti nenhuma vontade e nenhuma direcção.
Uma desorientada passageira da vida.
Não olhes para trás, desfruta da excursão…
M. Daedalus
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