quinta-feira, setembro 09, 2004

Ilusões

Levanto-me e a solidão toma de volta a minha alma
Tão pouco tempo para viver e todos me dizem calma
Afasto pensamentos da morte e eterna solidão
Apesar de todos os momentos chorar de desilusão

O fim de toda esta dor é um momento tão esperado
Todo o passado longínquo e o presente inacabado
E todas as vezes que caí aprendi a me levantar
Mas desta vez é o fim e não adianta lamentar

E sorrio quando penso em tantas coisa banais
Mas o sorriso é apagado entre tantas memórias finais
Tanto tempo desperdiçado, tanta dor sentida
Tanto amor arrancado, tanta felicidade perdida

E quando tudo parece certo não podia estar mais iludido
Tanto vazio por preencher e o orgulho continua ferido
Tantas coisas no meu passado e continuo sem perceber
O significado de tudo e porque tudo tem de desaparecer

E quando a noite chega só desejo a madrugada
Um fio de luz numa realidade há muito esperada
Agora compreendo o significado de tantas memórias
Entre tantas derrotas consigo encontrar inúmeras vitórias

E tanta esperança apenas me dá a força para continuar
Tantos ideias e nenhum por que valha a pena lutar
A felicidade e harmonia são para mim apenas ilusões
Tempo após tempo, sou um anjo caído entre infinitas decepções

Desconhecido

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